Assim diz o Senhor:

A ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por Atalaia sobre a casa de Israel;
portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.

terça-feira, 23 de abril de 2019

teologia pastoral 9

teologia pastoral

 

9 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

D- CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS:

* A definição linguística, as nomenclaturas, das funções ministeriais parece ter começado com o Apóstolo Paulo em sua primeira viagem missionária, ( AT 14.23 ).

* Os anciãos e bispos tinham funções em relação à Igreja, (AT 20.17,28; 1ªTM5. 17) tais como:

- Apascentar a Igreja, o mesmo que pastorear, ( AT 20.28 ).

- Governar, guiar e administrar a Igreja, ( 1ª TM 5.17 ).

- Trabalhar na pregação; atividade evangelística.

- Trabalhar no ensino, atividade pastoral.

- Ser mantidos honradamente, ( 1ª TM 5.17,18 ).

* Paulo fazia parte do presbitério, ( 1ª TM 4.14; 2ª TM 1.6 ).

* No conceito de Paulo, presbítero, ancião, bispo e pastor era a mesma função com nomes diferentes, ( TT 1.5,7; AT 14.23 ).

* Pedro era Apóstolo, pastor e bispo ou presbítero com os demais, ( 1ª PD 5.1-4 ).

* O Apóstolo João era também ancião, ou presbítero ( 2ª JO 1; 3ª JO 1 ). Estes textos demonstram que naquele tempo, a função pastoral, ainda que abordada de formas diferentes, com títulos diferentes, em si era uma única atividade. O que importava era o homem consagrado nas mãos do Senhor.

7- O SUSTENTO PASTORAL

Não há nenhuma duvida de que o sustento pastoral é de legitimidade bíblica, pois a palavra de Deus diz: que quem prega o evangelho viva do evangelho; e que devem ser considerados de duplicada honra aqueles que presidem sobre vós, principalmente os que afadigam no ensino, e ainda diz mais que o obreiro é digno de seu salário, 1Co 9.14; 1Tm 5. 17,18.

Na antiga aliança Deus determinou que os sacerdotes e os levitas fossem sustentados para o exercício do ministério, Nu 18.1-7; Dt 18.5. Na nova aliança segue-se a mesma idéia de quem serve no altar como do altar. O pastor é sustentado financeiramente para ter tempo integral para a obra de Deus, são muitas as atividades e se ele se embaraça com negócios desta vida não conseguira cumprir sua missão.

8- O PASTOR E AS REUNIÕES NA IGREJA

São varias as reuniões que se efetuam na igreja, em todas elas o pastor deve ser o principal responsável, é claro que não significa que ele tenha que estar em todas elas, mas a sua autoridade delegada estará naquele que ele designar. Para cada culto é necessário haver planejamento, o culto tem horário para começar e terminar, exceto se o Espírito Santo quiser fazer algo diferente. Num culto público, que normalmente é o de domingo a noite, a organização dos cânticos, que em tudo deve obedecer ao critério do louvor. Não é a apresentação de um conjunto ou de um cantor simplesmente, é louvor ao Senhor, pelo menos deve ser. A seleção da qualidade das músicas, hinos; a leitura da palavra, o comportamento dos obreiros no púlpito durante a reunião, tudo isso tem que fazer parte da solenidade do culto. A igreja é um ambiente de reverencia e o exemplo tem que vir do púlpito. A oferta no culto, os obreiros devem ter o cuidado de participar desse serviço, contribuindo é lógico. Os cultos de oração e ensino, quando a igreja chegar tem que ver seu pastor ali orando, e ter o cuidado para não permitir que coisa alguma desvie sua atenção. Esse culto é o culto que o pastor imprime sua identidade ministerial sobre a igreja.

9- O PASTOR E A ESCOLA DOMINICAL

A Escola Dominical é uma das mais importantes reuniões da igreja cristã. O pastor definitivamente é indispensável para o êxito dessa escola. A palavra do pastor mobiliza o povo para aprender a palavra de Deus. A designação de um superintendente equipado com conhecimento na área da educação ajudara muito o pastor nesse trabalho. A preparação de cursos de aperfeiçoamento para professores e a promoção de espaço físico adequado para o funcionamento da Escola Dominical, é função que o pastor tem que exercer.

10- O PASTOR COMO LIDER

Na atividade de liderança há seis pontos que são fundamentais, que quando observados com inteligência facilita a vida do pastor como líder. O primeiro deles tem a ver com exemplo pessoal do líder, que é uma virtude indispensável para que as pessoas confiem no líder.

A- EXEMPLO: as pessoas precisam ser capazes de depender de sua liderança.

Exemplos no Antigo Testamento:

Moisés: A primeira coisa que Moisés teve que definir com clareza foi sua própria tarefa. De acordo com Êxodo 18.19-21, Moisés tinha três responsabilidades maiores:

- Apresentar Deus ao povo.

- Ensinar ao povo como eles deveriam andar e treiná-los para o trabalho que lhes competia fazer;

- Selecionar líderes escolhidos que o ajudassem a suportar a carga da liderança.

Moisés precisava descobrir as qualidades necessárias nos líderes para que pudessem ajudá-lo, (Êx 18.21). Ele precisava encontrar:

- Homens que temessem a Deus;

- Homens amantes da verdade;

- Homens que odiassem o ganho desonesto.

O que se destaca nessas qualificações é que são homens dignos de confiança, que possam ser seguidos. O líder que queira fazer tudo sozinho ou que se ocupe com coisas supérfluas estará incorrendo no erro de não delegar tarefas tornando deficiente sua liderança.

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