teologia pastoral
9 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO
D- CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS:
* A definição linguística, as nomenclaturas, das funções ministeriais
parece ter começado com o Apóstolo Paulo em sua primeira viagem
missionária, ( AT 14.23 ).
* Os anciãos e bispos tinham funções em relação à Igreja, (AT 20.17,28; 1ªTM5. 17) tais como:
- Apascentar a Igreja, o mesmo que pastorear, ( AT 20.28 ).
- Governar, guiar e administrar a Igreja, ( 1ª TM 5.17 ).
- Trabalhar na pregação; atividade evangelística.
- Trabalhar no ensino, atividade pastoral.
- Ser mantidos honradamente, ( 1ª TM 5.17,18 ).
* Paulo fazia parte do presbitério, ( 1ª TM 4.14; 2ª TM 1.6 ).
* No conceito de Paulo, presbítero, ancião, bispo e pastor era a mesma função com nomes diferentes, ( TT 1.5,7; AT 14.23 ).
* Pedro era Apóstolo, pastor e bispo ou presbítero com os demais, ( 1ª PD 5.1-4 ).
* O Apóstolo João era também ancião, ou presbítero ( 2ª JO 1; 3ª JO 1
). Estes textos demonstram que naquele tempo, a função pastoral, ainda
que abordada de formas diferentes, com títulos diferentes, em si era uma
única atividade. O que importava era o homem consagrado nas mãos do
Senhor.
7- O SUSTENTO PASTORAL
Não há nenhuma duvida de que o sustento pastoral é de legitimidade
bíblica, pois a palavra de Deus diz: que quem prega o evangelho viva do
evangelho; e que devem ser considerados de duplicada honra aqueles que
presidem sobre vós, principalmente os que afadigam no ensino, e ainda
diz mais que o obreiro é digno de seu salário, 1Co 9.14; 1Tm 5. 17,18.
Na antiga aliança Deus determinou que os sacerdotes e os levitas fossem
sustentados para o exercício do ministério, Nu 18.1-7; Dt 18.5. Na nova
aliança segue-se a mesma idéia de quem serve no altar como do altar. O
pastor é sustentado financeiramente para ter tempo integral para a obra
de Deus, são muitas as atividades e se ele se embaraça com negócios
desta vida não conseguira cumprir sua missão.
8- O PASTOR E AS REUNIÕES NA IGREJA
São varias as reuniões que se efetuam na igreja, em todas elas o pastor
deve ser o principal responsável, é claro que não significa que ele
tenha que estar em todas elas, mas a sua autoridade delegada estará
naquele que ele designar. Para cada culto é necessário haver
planejamento, o culto tem horário para começar e terminar, exceto se o
Espírito Santo quiser fazer algo diferente. Num culto público, que
normalmente é o de domingo a noite, a organização dos cânticos, que em
tudo deve obedecer ao critério do louvor. Não é a apresentação de um
conjunto ou de um cantor simplesmente, é louvor ao Senhor, pelo menos
deve ser. A seleção da qualidade das músicas, hinos; a leitura da
palavra, o comportamento dos obreiros no púlpito durante a reunião, tudo
isso tem que fazer parte da solenidade do culto. A igreja é um ambiente
de reverencia e o exemplo tem que vir do púlpito. A oferta no culto, os
obreiros devem ter o cuidado de participar desse serviço, contribuindo é
lógico. Os cultos de oração e ensino, quando a igreja chegar tem que
ver seu pastor ali orando, e ter o cuidado para não permitir que coisa
alguma desvie sua atenção. Esse culto é o culto que o pastor imprime sua
identidade ministerial sobre a igreja.
9- O PASTOR E A ESCOLA DOMINICAL
A Escola Dominical é uma das mais importantes reuniões da igreja
cristã. O pastor definitivamente é indispensável para o êxito dessa
escola. A palavra do pastor mobiliza o povo para aprender a palavra de
Deus. A designação de um superintendente equipado com conhecimento na
área da educação ajudara muito o pastor nesse trabalho. A preparação de
cursos de aperfeiçoamento para professores e a promoção de espaço físico
adequado para o funcionamento da Escola Dominical, é função que o
pastor tem que exercer.
10- O PASTOR COMO LIDER
Na atividade de liderança há seis pontos que são fundamentais, que
quando observados com inteligência facilita a vida do pastor como líder.
O primeiro deles tem a ver com exemplo pessoal do líder, que é uma
virtude indispensável para que as pessoas confiem no líder.
A- EXEMPLO: as pessoas precisam ser capazes de depender de sua liderança.
Exemplos no Antigo Testamento:
Moisés: A primeira coisa que Moisés teve que definir com clareza foi
sua própria tarefa. De acordo com Êxodo 18.19-21, Moisés tinha três
responsabilidades maiores:
- Apresentar Deus ao povo.
- Ensinar ao povo como eles deveriam andar e treiná-los para o trabalho que lhes competia fazer;
- Selecionar líderes escolhidos que o ajudassem a suportar a carga da liderança.
Moisés precisava descobrir as qualidades necessárias nos líderes para
que pudessem ajudá-lo, (Êx 18.21). Ele precisava encontrar:
- Homens que temessem a Deus;
- Homens amantes da verdade;
- Homens que odiassem o ganho desonesto.
O que se destaca nessas qualificações é que são homens dignos de
confiança, que possam ser seguidos. O líder que queira fazer tudo
sozinho ou que se ocupe com coisas supérfluas estará incorrendo no erro
de não delegar tarefas tornando deficiente sua liderança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário