Assim diz o Senhor:

A ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por Atalaia sobre a casa de Israel;
portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

EUGENIA, O QUE É?

O QUE É?

Eugenia é um termo que veio do grego e significa ‘bem nascido'

Movimento eugenista é o movimento social baseado nas teorias de eugenia, cujo objetivo é "melhorar" a raça humana.[1] Reivindica melhorar as características genéticas de populações humanas através de mistura seletiva de pessoas, esterilização obrigatória de débeis e futuramente através da engenharia genética.

"tirar as ervas daninhas da sociedade"

eliminar um pouco a população para sobrar alimento

ORIGEM
O movimento se originou das ideias de determinismo biológico de Sir Francis Galton, no ano de 1880.

A ideia foi disseminada por Francis Galton, responsável por criar o termo, em 1883. Ele imaginava que o conceito de seleção natural de Charles Darwin – que, por sinal, era seu primo – também se aplicava aos seres humanos.

Seu projeto pretendia comprovar que a capacidade intelectual era hereditária, ou seja, passava de membro para membro da família e, assim, justificar a exclusão dos negros, imigrantes asiáticos e deficientes de todos os tipos.

Galton acreditava que, se conseguíssemos encontrar a maneira de quantificar essa hereditariedade, poderíamos controlá-la e produzir humanos melhores, como fazemos com o gado e com as plantas. A esse novo programa de reprodução seletiva que permitiria tomar as rédeas da nossa evolução, se deu o nome de eugenia.

A uma hora de Nova York, no vilarejo de Cold Spring Harbour, há um laboratório de investigação genética que foi fundado em 1890, pouco depois de Charles Darwin publicar a teoria de evolução e seleção natural. O guia do local explica que, "entre o final do século 19 e o começo do século 20, Se um humano era considerado indigno de transmitir sua hereditariedade a gerações futuras, era esterilizado contra sua vontade"

Califórnia se tornou o terceiro estado americano a promulgar uma lei de esterilização, liderando a eugenia nos Estados Unidos. Em 1921, a Califórnia tinha executado 80% das esterilizações em todo o país.


HITLER

"Muita gente associa a palavra 'eugenia' aos nazistas e ao Holocausto. Mas isso está errado. Na verdade, Hitler aprendeu com o que os EUA haviam feito",

devido ao Holocausto promovido pela Alemanha nazista houve “constrangimento internacional em relação à eugenia”,

o número de esterilizações começou a diminuir após a guerra, em grande parte devido à indignação causada pelo movimento eugenista de Hitler. Entre 1909 e 1963, foram feitas cerca de vinte mil esterilizações forçadas na Califórnia.

ORIGEM NO BRASIL

Nos primeiros anos do século XX havia no Rio, então capital brasileira, a ideia de que as epidemias brasileiras eram culpa do negro, recém-liberto com a abolição da escravatura (1889). Portanto, para parte da elite intelectual da época, a eugenia seria uma forma de ‘higiene social’, tanto que “saneamento, higiene e eugenia estavam muito próximas e confundiam-se dentro do projeto mais geral de ‘progresso’ do país”, conforme assinalou a pesquisadora Maria Eunice Maciel, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Renato Kehl (1889-1974), considerado o pai da eugenia no Brasil

A CNBB publicou um documento oficial em que chama a eugenia moderna de cultura da morte, dizendo: Os autores da Cultura da Morte traçaram sua primeira grande estratégia no Brasil em 1952, por ocasião da fundação do Conselho Populacional, em Nova York, por iniciativa de John Rockefeller III. A estratégia consistiu essencialmente na disponibilização, em escala mundial, dos serviços de planejamento familiar e da legalização do aborto.  A segunda estratégia deles iniciou-se em 1990 quando a Fundação Ford criou, naquele ano, a política mundial dos direitos sexuais e reprodutivos.  (CNBB)


APOIADORES NO BRASIL

Médicos, engenheiros, jornalistas e muitos nomes considerados a elite intelectual da época no Brasil viram na eugenia a ‘solução’ para o desenvolvimento do país.

Nas décadas de 1920 e 30, o pensamento eugenista cooptou muitos nomes influentes, como Júlio de Mesquita, proprietário do jornal O Estado de S. Paulo; Oliveira Vianna, jurista e sociólogo considerado ‘imortal’ pela Academia Brasileira de Letras; e o fundador da Faculdade de Medicina em São Paulo, Arnaldo Vieira de Carvalho – que dá nome à conhecida “avenida doutor Arnaldo”, no centro da capital paulista.

O renomado autor de “Sítio do Picapau Amarelo”, Monteiro Lobato, não só era bastante próximo de Renato Kehl, como chegou a escrever um livro baseado nas ideias de eugenia.

Publicado em 1926, “O Presidente Negro – O Choque das Raças” falava de um homem negro que assumiria a Casa Branca no ano de 2228 e uniria todos os brancos dos Estados Unidos a ponto de esterilizar e exterminar os negros de seu país.

Pouco depois de lançar o livro, Lobato menciona o amigo em termos que hoje soam assustadores:

“Renato, tu és o pai da eugenia no Brasil e a ti devia eu dedicar meu Choque, grito de guerra pró-eugenia. Vejo que errei não te pondo lá no frontispício, mas perdoai a este estropeado amigo. Precisamos lançar, vulgarizar estas ideias. A humanidade precisa de uma coisa só: póda. É como a vinha”.


COMO

A professora Maria Maciel enumera algumas das ideias de Kehl: “segregação de deficientes, esterilização dos ‘anormais e criminosos’, regulamentação do casamento com exame pré-nupcial obrigatório, educação eugênica obrigatória nas escolas, testes mentais em crianças de 8 a 14 anos, regulamentação de ‘filhos ilegítimos’ e exames que assegurassem o divórcio, caso comprovado ‘defeitos hereditários’ em uma família”.


COMO FIZERAM

1910  a eugenia se converteu em uma palavra familiar nos Estados Unidos: aparecia nos jornais, no rádio, nos filmes. Nas feiras agrícolas, começaram a aparecer alguns "concursos de famílias mais aptas" - eram como os de gado, só que as famílias se submetiam a provas médicas, psicológicas e de inteligência, além de entregarem um histórico familiar. Os ganhadores recebiam uma medalha com a seguinte frase bíblica: "Tenho uma bela herança" (Salmo 16:6).

Mas em 1927 foi emitida uma decisão sobre a constitucionalidade da esterilização por eugenia. O caso Bucks versus Bell ficou famoso na Suprema Corte e representou um ponto de inflexão na história da eugenia nos Estados UnidoS
Carrie Buck era uma jovem interna na Colônia Estatal de Virginia para Epiléticos e Débeis Mentais. O superintendente era John Bell, que queria impedir que ela tivesse filhos. O caso chegou à Suprema Corte, e os juízes, depois de aceitarem que tanto ela como a mãe era "débeis mentais e promíscuas", votaram 8 a favor e 1 contra por sua esterelização.
Além de determinarem que isso era constitucional, os juízes ainda afirmaram que seria "irresponsável" não fazê-lo. O veredito escrito pelo juiz Oliver Wendell Holmes Junior em 2 de maio de 1927 dizia:

"É melhor para todo mundo se, em vez de esperar para executar os descendentes degenerados por algum crime ou deixar que morram de fome por causa da imbecilidade, a sociedade possa prevenir aqueles que são manifestadamente inaptos de se reproduzirem. O princípio que sustenta a vacinação obrigatória é suficientemente amplo para cobrir o corte das trompas de Falópio. (...) Três gerações de imbecis são suficientes."

Se a eugenia era popular antes desse veredito, a partir desse momento, era lei. "Nos anos 30 a esterilização disparou". Os surdos, cegos, epiléticos, "débeis mentais" e até pobres eram esterilizados, já que a pobreza tinha seu próprio diagnóstico médico: o pauperismo. Qualquer pessoa considerada um obstáculo para a sociedade estava em risco.


EXISTE AINDA HOJE EM DIA?

HOJE
Na Inglaterra, a eugenia permanece sendo estudada e o principal centro de eugenia é o Galton Institute, fundado em 1907 com o nome original de Eugenics Education Society.

O Instituto Galton é uma sociedade instruída sem fins lucrativos sediada no Reino Unido. Seus objetivos são "promover a compreensão pública da hereditariedade humana e facilitar o debate informado sobre as questões éticas levantadas pelos avanços na tecnologia reprodutiva". Wikipedia (inglês)

HOJE a Eugenia apenas mudou de nomes e ficou mais velada e disfarçada de  uma falsa política de redução de danos e na implementação de planejamento familiar, de novos serviços de aborto, a introdução da ideia do aborto como um direito; a contracepção de emergência (pilula do dia seguinte); desmotivação do desejo de ter filhos, a alteração da moralidade das relações sexuais, incentivando a homoafetividade. .(cnbb)

Bill Gates é frequentemente criticado por seu apoio ao controle populacional. Ele lamentou como o crescimento da população está aumentando nos países em desenvolvimento. Em 2018, Bill Gates disse ao Financial Times que uma solução para diminuir o crescimento populacional na África incluiria “ferramentas de saúde reprodutiva”. E no Fórum Econômico Mundial, o fundador da Microsoft sugeriu: “Os maiores recursos são as ferramentas modernas de contracepção. Se você tem estas disponíveis, as pessoas têm mais controle sobre poderem espaçar seus filhos.”
Bil Fates ja disse que seria necessário reduzir a população.
mas com certeza que essa redução será controlada eugenicamente, para que, ele e os seus não sejam incluidas nesta redução.

A Fundação Bill e Melinda Gates, um conhecido financiador de organizações pró-aborto, também está financiando uma organização internacional de “planejamento familiar” que distribui a pílula do aborto em todo o mundo. A DKT International a ONG também vende abertamente a pílula do aborto (mifepristona), bem como kits de aspiração manual a vácuo intrauterina (AMIU) . Além disso, a DKT também pode ser a empresa de marketing por trás dos comprimidos que estão sendo enviados ilegalmente da Índia para os EUA.

A Fundação Gates TAMBEM FINACIA a ONG Planned Parenthood – que comete 40% de todos os abortos nos EUA

no Documento da CNBB de 2012, disse que a Cultura da Morte pretende desencadear, internacionalmente, sua nova estratégia para promover o aborto.
A implantação mundial do aborto segue uma agenda inaugurada em 1952, quando o mega-bilionário John Rockefeller III fundou, em Nova York, o Conselho Populacional, com a finalidade de implementar políticas internacionais de controle de crescimento populacional, hoje não apenas ainda em vigor, como também mais ativas do que naquela época.

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