Assim diz o Senhor:

A ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por Atalaia sobre a casa de Israel;
portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

teologia pastoral 7 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

teologia pastoral

7 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

5º) PERIGOS NO CAMINHO DE UM MINISTRO DE DEUS:

Não são poucos os perigos no caminho de um ministro de Deus. Em virtude da elevada posição e da importância de seu trabalho, constantemente ele esta sendo assediado pelo inimigo e seus agentes. Os escândalos tem trazido muitos prejuízos a obra de Deus, tanto para os que estão dento da igreja como os que estão fora, por isso a recomendação bíblica é muito bem vinda, 1Tm 4.16ª.
1- A ACOMODAÇÃO: 1Tm 4.14: Obreiro acomodados, sem criatividade, com a mesma mensagem de sempre, sem crescimento e apáticos, necessitam ser tocados pela palavra de Deus. O Apóstolo Paulo prefigurou o obreiro como soldado e atleta, 2Tm 2. 3-5; 1Co 9. 25-27, tanto um como o outro se destacam pela constante atividade, iniciativas, espírito de conquista e perseverança na perseguição de um alvo. O remédio para este mal esta em 1Tm 4.6-16.
2- O PROFISSIONALISMO: É profissionalismo quando o individuo faz o que faz constrangido pelo fato de ser pago. Se você pensar que é pago para fazer a obra de Deus, está redondamente enganado e não conhece o valor da tua vocação. O trabalho que você faz para Deus em conseqüência do dom recebido, não tem dinheiro que pague só o Senhor sabe o valor para te recompensar. Agora, tem aquele que fazem sem nenhum sentimento, sem coração, sem alma, eles não têm prazer no que fazem, não vibram com o que fazem. E ainda tem aquele que fazem exclusivamente por dinheiro, se a oferta não for boa eles não pregam, não cantam, eles fizeram do ministério um negócio.
3- AS TENTAÇÕES: são muitas as tentações a que está exposto um ministro de Deus. Alguns pensam do ministro como um super herói, essa mensagem é falsa, é um homem que pode sofrer as mesmas coisas que outras pessoas, está mais exposto ainda pela influencia de sua autoridade, portanto é necessário vigiar sem cessar, por que o inimigo não dorme. Lembremo-nos de Davi que matou um leão, um urso, um gigante, venceu um rei endemoninhado, mas caiu diante de uma mulher. O leão morreu, o urso morreu, o gigante morreu, o rei morreu, mas, o espírito de demônio não morreu e não morre, vigia.
A- O SEXO OPOSTO: As causas deste tipo de tentação são:
- Descuidar na autodisciplina.
- Mau relacionamento com a esposa.
- Deixar-se envolver em conversas de longo tempo com confidencias a sós.
- Permitir estabelecer pensamentos impuros a respeito.
- Qual o remédio: foge, 1Co 6.18-20; 2Tm 2.22, e cuida para não deixar a capa.
B- O DINHEIRO: Causas desse tipo de tentação:
- Sentir inveja dos que fora ou dento do ministério prosperam.
- Pensar em voltar a alguma atividade “lucrativa” sem importar com as conseqüências.
- Achar que por ser pastor não precisa contribuir, torna-se usuário da igreja.
- Discriminar os ricos da igreja se for pobre, e vice versa.
- Administrar mal os recursos da igreja pensando que pode dispor deles como quer
- O remédio está no Salmo 73.
C- A FAMA: A inveja de ministérios famosos e o desejo pela fama têm feito que alguns obreiros adotem critérios nada éticos para conseguir os seus objetivos. Tem feito também que alguns ministros se apoderem do púlpito de suas igrejas onde ninguém tem mais nenhuma oportunidade de fazer coisa alguma, eles se consagram como o único ministro capaz de exercer a autoridade naquele espaço. Esse tipo de comportamento quando se expande ele cria o que se chama de clericalismo, isto é, um grupo que se separa da igreja ao qual a igreja não tem acesso. Cria-se também um sacerdotalismo, isto é, onde o ministério é visto como uma aquisição por herança. Estes males têm sido visto no Brasil em algumas denominações onde o sistema é centralizado em uma única pessoa, que não é Cristo obviamente, e não há delegação de poderes, por que o objetivo é a divulgação de um nome, o do chefe. Qual o remédio para isto? A resposta é seguir o exemplo da igreja primitiva e o ensino da palavra de Deus, que não há individualismo, mas cooperação, como membros de um corpo, 1Co 12.12-31, há admiração e respeito e nunca inveja, e só há uma pessoa que merece a honra e a glória.
6º) A ÉTICA MINISTRIAL: A ética ministerial do ponto de vista da teologia pastoral aborda algumas questões relativas a apresentação pessoal do ministro, tratamento com os companheiros de ministério e sua apresentação em reuniões sociais e públicas.
1- SUA APRESENTAÇAO PESSOAL: Nesta área há duas abordagens. A primeira tem a ver com a indumentária do ministro. O traje tem que ser adequado, no Antigo Testamento os sacerdotes tinham roupas especiais para ministrar, Lv 8. 7-13. A segunda tem a ver com a expressão do ministro, 1Tm 4.12. A tonalidade da voz, vocabulário, tipo de conversação, gestos e cumprimento dos compromissos. Não pode haver no ministro nenhuma coisa que o desabone,
2- TRATAMENTO COM OS COMPANHEIROS: A ética exige de cada um de nós um tratamento digno e honroso de uns para com os outros. Temos consciência que pertencemos a um grupo de pessoas vocacionadas por Deus para o trabalho. Esse grupo de pessoas é atacado por muitos dardos esternos, se faz necessário que haja ajuda mutua proteção, que um seja para o outro como um escudo. Quando não atuamos dessa forma, fragilizamos o grupo, quando denegrimos um membro, afetamos o todo. Quando temos consciência dessa ética lutamos pelo aprimoramento e bem estar do corpo a que pertencemos. Não aceitamos que alguém se corrompa e também não matamos quem está ferido. Somos os levitas que protegem o tabernaculo de Deus.
3- APRESENTAÇÕES PÚBLICAS: O ministro é uma pessoa pública e para tanto deve conhecer algumas coisas de etiqueta como elementos básicos:
- As formas no cumprimento.
- As formas de apresentação.
- A arte de conversar.
- Evitar viços e cacoetes.
- Cuidado com os trocadilhos.
- O bom procedimento a mesa

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