Assim diz o Senhor:

A ti, pois, ó filho do homem, eu te constituí por Atalaia sobre a casa de Israel;
portanto ouve da minha boca a palavra, e da minha parte dá-lhes aviso.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

TEOLOGIA PASTORAL 10

teologia pastoral

 

10 - EXEMPLOS DE LIDERANÇA NO NOVO TESTAMENTO

Os sete varões escolhidos para servirem na igreja primitiva, (At 6.3):
- Boa reputação: “Boa reputação” refere-se a homens sobre quem se podia testificar favoravelmente, cujas vidas eram observadas pelos demais.
- Cheios do Espírito Santo: “Cheios do Espírito Santo, de sabedoria e de fé”. Isso não significa que eram perfeitos, mas sim que eles manifestavam essas qualidades como hábitos de vida.

CONSELHO DE PAULO SOBRE LIDERANÇA:

Paulo reconhecia a importância do exemplo dado por um líder. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Fp 4.9).
- Paulo, quando falou aos bispos da igreja de Éfeso (At 20.17) lembrou-lhes o seu contínuo exemplo de liderança. Ele queria que eles seguissem seus passos, e que agissem e vivessem conforme ele sempre fizera entre eles. Esse é o segredo de uma boa liderança – inspirar os outros a seguirem o nosso exemplo.
- Paulo a Timóteo: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros” (2 Tm 2.2). Paulo usou o mesmo método de Jesus (Mc 3.14), “E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar”. Cristo deu a seus discípulos um exemplo para seguirem.
B- COMUNICAÇÃO: A segunda questão é a Comunicação.

AS PESSOAS PRECISAM ENTENDER O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO.

Deus é o Primeiro Grande Comunicador:
- Deus sempre disse a verdade, Ele nunca mentiu.
- Deus falava com autoridade por causa de quem Ele é.
- Deus lançou mão de vários métodos para comunicar-se com os homens.
- Deus disse aos homens, de forma detalhada o seu desejo.
- Deus revelou aos homens quais resultados devem ser esperados.
- Deus falou com amor e compaixão.
- Deus disse aos homens porque Ele quer que façam o que Ele ordenou. Isso tem por alvo o bem humano e a glória dele. Sendo Deus o maior comunicador, seria sábio então da parte dos líderes espirituais se analisassem a maneira como Deus se comunica com o homem.

OS PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E O GRUPO, SÃO:

- Estabelecer a importância de cada membro, no grupo com o qual você deseja comunicar-se.
- Não refletir atitude de superioridade sobre o grupo. Identificar-se com o grupo, no assentar-se, no falar, no vestir e na maneira que o saúda.
- Manter contato ocular com cada membro do grupo sempre que possível.
- Usar pronomes plurais “nós” e “nosso” em lugar de “eu” e “meu”
- Fazer perguntas aos membros do grupo, indicando que você precisa de sua ajuda
- Dar aos membros do grupo a liberdade de exprimirem idéias e opiniões diferentes.
- Aprender a admitir seus erros na presença dos seus liderados pedindo desculpas sinceras.
- Nunca culpar as pessoas pelo fracasso dos teus projetos. Aceite a própria culpa, pois afinal, você é líder
C- Habilidade: A terceira questão é a habilidade.

As 3 causas das provações

O que causa as provações ou tribulações


Tiago 4.7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.

👉 Tratamento de Deus

Salmos 12.6 As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada numa fornalha de barro,
purificada sete vezes.;
Salmos 105.18 feriram-lhe os pés com grilhões; puseram-no a ferro,
19 até o tempo em que a sua palavra se cumpriu; a palavra do Senhor o provou.
20 O rei mandou, e fez soltá-lo; o governador dos povos o libertou.
21 Fê-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fazenda

👉 Problema auto induzido

 lei da semeadura

Galatas 6. 7 Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso
também ceifará.
8 Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no
Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. 

👉 Ataque de Satanás - 

Efesios6.10 Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as
ciladas do Diabo;
12 pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados,
contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais
da iniqüidade nas regiões celestes.
13 Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo
feito tudo, permanecer firmes.

2Tim 2.9-13
9 pelo qual sofro a ponto de ser preso como malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
10 Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação
que há em Cristo Jesus com glória eterna.
11 Fiel é esta palavra: Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos;
12 se perseveramos, com ele também reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
13 se somos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo.

terça-feira, 23 de abril de 2019

teologia pastoral 9

teologia pastoral

 

9 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

D- CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS:

* A definição linguística, as nomenclaturas, das funções ministeriais parece ter começado com o Apóstolo Paulo em sua primeira viagem missionária, ( AT 14.23 ).

* Os anciãos e bispos tinham funções em relação à Igreja, (AT 20.17,28; 1ªTM5. 17) tais como:

- Apascentar a Igreja, o mesmo que pastorear, ( AT 20.28 ).

- Governar, guiar e administrar a Igreja, ( 1ª TM 5.17 ).

- Trabalhar na pregação; atividade evangelística.

- Trabalhar no ensino, atividade pastoral.

- Ser mantidos honradamente, ( 1ª TM 5.17,18 ).

* Paulo fazia parte do presbitério, ( 1ª TM 4.14; 2ª TM 1.6 ).

* No conceito de Paulo, presbítero, ancião, bispo e pastor era a mesma função com nomes diferentes, ( TT 1.5,7; AT 14.23 ).

* Pedro era Apóstolo, pastor e bispo ou presbítero com os demais, ( 1ª PD 5.1-4 ).

* O Apóstolo João era também ancião, ou presbítero ( 2ª JO 1; 3ª JO 1 ). Estes textos demonstram que naquele tempo, a função pastoral, ainda que abordada de formas diferentes, com títulos diferentes, em si era uma única atividade. O que importava era o homem consagrado nas mãos do Senhor.

7- O SUSTENTO PASTORAL

Não há nenhuma duvida de que o sustento pastoral é de legitimidade bíblica, pois a palavra de Deus diz: que quem prega o evangelho viva do evangelho; e que devem ser considerados de duplicada honra aqueles que presidem sobre vós, principalmente os que afadigam no ensino, e ainda diz mais que o obreiro é digno de seu salário, 1Co 9.14; 1Tm 5. 17,18.

Na antiga aliança Deus determinou que os sacerdotes e os levitas fossem sustentados para o exercício do ministério, Nu 18.1-7; Dt 18.5. Na nova aliança segue-se a mesma idéia de quem serve no altar como do altar. O pastor é sustentado financeiramente para ter tempo integral para a obra de Deus, são muitas as atividades e se ele se embaraça com negócios desta vida não conseguira cumprir sua missão.

8- O PASTOR E AS REUNIÕES NA IGREJA

São varias as reuniões que se efetuam na igreja, em todas elas o pastor deve ser o principal responsável, é claro que não significa que ele tenha que estar em todas elas, mas a sua autoridade delegada estará naquele que ele designar. Para cada culto é necessário haver planejamento, o culto tem horário para começar e terminar, exceto se o Espírito Santo quiser fazer algo diferente. Num culto público, que normalmente é o de domingo a noite, a organização dos cânticos, que em tudo deve obedecer ao critério do louvor. Não é a apresentação de um conjunto ou de um cantor simplesmente, é louvor ao Senhor, pelo menos deve ser. A seleção da qualidade das músicas, hinos; a leitura da palavra, o comportamento dos obreiros no púlpito durante a reunião, tudo isso tem que fazer parte da solenidade do culto. A igreja é um ambiente de reverencia e o exemplo tem que vir do púlpito. A oferta no culto, os obreiros devem ter o cuidado de participar desse serviço, contribuindo é lógico. Os cultos de oração e ensino, quando a igreja chegar tem que ver seu pastor ali orando, e ter o cuidado para não permitir que coisa alguma desvie sua atenção. Esse culto é o culto que o pastor imprime sua identidade ministerial sobre a igreja.

9- O PASTOR E A ESCOLA DOMINICAL

A Escola Dominical é uma das mais importantes reuniões da igreja cristã. O pastor definitivamente é indispensável para o êxito dessa escola. A palavra do pastor mobiliza o povo para aprender a palavra de Deus. A designação de um superintendente equipado com conhecimento na área da educação ajudara muito o pastor nesse trabalho. A preparação de cursos de aperfeiçoamento para professores e a promoção de espaço físico adequado para o funcionamento da Escola Dominical, é função que o pastor tem que exercer.

10- O PASTOR COMO LIDER

Na atividade de liderança há seis pontos que são fundamentais, que quando observados com inteligência facilita a vida do pastor como líder. O primeiro deles tem a ver com exemplo pessoal do líder, que é uma virtude indispensável para que as pessoas confiem no líder.

A- EXEMPLO: as pessoas precisam ser capazes de depender de sua liderança.

Exemplos no Antigo Testamento:

Moisés: A primeira coisa que Moisés teve que definir com clareza foi sua própria tarefa. De acordo com Êxodo 18.19-21, Moisés tinha três responsabilidades maiores:

- Apresentar Deus ao povo.

- Ensinar ao povo como eles deveriam andar e treiná-los para o trabalho que lhes competia fazer;

- Selecionar líderes escolhidos que o ajudassem a suportar a carga da liderança.

Moisés precisava descobrir as qualidades necessárias nos líderes para que pudessem ajudá-lo, (Êx 18.21). Ele precisava encontrar:

- Homens que temessem a Deus;

- Homens amantes da verdade;

- Homens que odiassem o ganho desonesto.

O que se destaca nessas qualificações é que são homens dignos de confiança, que possam ser seguidos. O líder que queira fazer tudo sozinho ou que se ocupe com coisas supérfluas estará incorrendo no erro de não delegar tarefas tornando deficiente sua liderança.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

teologia pastoral 8 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

teologia pastoral

TEOLOGIA PASTORAL
TEOLOGIA PASTORAL

 


8 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

7º) O PASTOR E SUAS MUITAS OCUPAÇÕES:

O serviço pastoral compreende vários aspectos do ponto de vista pratico, pois ao pastor como anjo da igreja cabe a responsabilidade de liderar e orientar o rebanho de Deus.

1- A PREGAÇAO E O ENSINO

pregar e ensinar constitui a base do serviço pastoral, considerando que o ministério de Jesus e da igreja primitiva se fundamentou nessa premissa, cabe a nós seguirmos o exemplo.

2- VISITAÇÃO

O pastor não desenvolve seu ministério somente no púlpito, mas também nas casas, visto que alem dos problemas que surgem nas famílias, há os enfermos que precisam do ministro para orar por eles, Tg 5.13-20. Ainda que haja uma boa equipe de visitas há casos que é necessário a presença do pastor.

3-ACONSELHAMENTO

Malaquias 2.7 diz que do sacerdote se busca a lei. O aconselhamento é uma atividade indispensável no ministério, é uma ocupação que alcança desde a criança ao ancião. E não poucas vezes o ministro é chamado para aconselhar pessoas de fora da igreja. Os cuidados que deve ter nessa atividade é não tomar partido quando o aconselhamento é necessário por causa de atritos, outra coisa que o ministro deve cuidar quando a pessoa aconselhada for do sexo oposto e possa ver no conselheiro a pessoa ideal. Esse trabalho deve ser feito sempre acompanhado da esposa, ou quando não de uma pessoa, irmão, responsável.

4- DISCIPLINA

Essa é uma parte difícil para a vida do ministro, porém indispensável para o bom andamento da obra de Deus. A disciplina tem o objetivo de edificar 2Co 13.2,3,10. Preservar a sã doutrina, 1Tm 1.3-5; Tt 1.13,14. Repreender os que pecarem, 1Co 5.3-5; 1Tm 5.20; 2 Tm 4.2. Amor, imparcialidade, prudência e justiça devem reger o coração do ministro quando tiver de executar uma disciplina.

5- A ADMINISTRAÇÃO

A administração espiritual e material da igreja que lhe confiou.

A- A ADMINISTRAÇÃO ESPIRITUAL: Essa parte diz respeito as atividades espirituais da igreja abrangendo cultos, ordenanças, festas ,estudos bíblicos, louvor, etc. é claro que o pastor não faz tudo isso sozinho, porém ele organiza, supervisiona, designa pessoas para fazer o trabalho, de maneira que nenhum trabalho se faz sem o seu conhecimento.

B- A ADMINISTRAÇÃO DO SERVIÇO MATERIAL: Essa parte tem a ver com a organização jurídica da igreja, da Presidência, Tesouraria, Secretaria, Patrimônio.

Como também as compras de móveis e imóveis, construções, etc. é bom quando o pastor supervisiona essa parte, delegando tarefas a pessoas responsáveis e competentes para realizar esse trabalho. Isso poupa o pastor de muitas coisas.

6- O PASTOR E A ORDENAÇÃO DE OBREIROS

Quando o pastor tem que eleger novos colaboradores para a seara do Mestre é um privilegio, pois a obra do Senhor está crescendo e se faz necessários, mais trabalhadores para sua seara. Porém se houver descuido na seleção das pessoas que irão compor esse quadro, o pastor terá problemas sérios. Há duas perguntas básicas que se deve fazer para proceder esse trabalho: a igreja local necessita destes ministérios? E o indicado preenche os requisitos bíblicos? Respondida positivamente não há por que temer. A seguir vamos entender os termos com suas responsabilidades pertinentes, pois há pessoas que são separadas ao que não sabem o que significa. O termo Diácono já tem um texto na pagina nº8.

ANCIÃO, PRESBITERO E BISPO:

Com naturalidade se diz que era, o ancião para os judeus, o presbítero para os gregos e o bispo para os romanos. E de fato é assim, porém, a origem destes termos e sua desenvoltura aconteceram entre os povos antigos, e posteriormente foram adaptados a Igreja cristã.

A- A ORIGEM DESTES TERMOS:

Estes termos como já dissemos não tem a sua origem na Igreja cristã, eles foram adaptados da história para a Igreja.

- Ancião era uma designação para os magistrados, eram eleitos os mais experientes, os mais respeitados, que exerciam influência nos governos das nações antigas.

- Esse costume de eleger os mais experientes como anciãos, foi adotado pelos hebreus ainda antes do êxodo, ( ÊX 3.16,18; 4.29 ). Daí em diante os anciãos são encontrados como os representantes do povo, ( JS 20.4 ).

- Os anciãos eram homens honrados pelo povo, ( 1º SM 15.30 ).

- Os anciãos eram autoridades junto aos reis, ( 2º SM 3.17; 1º RS 8.1 ).

- Os anciãos foram assessores de Moisés, ( NM 11.16,24, 25).

- Eles tinham autoridade civil, mas no Novo Testamento decidiam junto com os sacerdotes coisas religiosas, ( MT 27.12,20; AT 23.14 ).

- Presbítero é um termo de origem grega, que também se traduz por ancião, (ou maior de idade) As pessoas de mais experiência, de maior dignidade, eram chamadas de: Ancião presbítero ou bispo.

B- PRESBITERO OU O ANCIÃO NO NOVO TESTAMENTO:

No período do Novo Testamento, o Sumo Sacerdote era o presidente do Sinédrio, o qual era o maior tribunal civil e religioso do povo de Israel. Uma organização semelhante foi adotada na Igreja cristã, o ancião do Antigo Testamento passou a ser o ancião ou presbítero do Novo Testamento

- Com estas palavras, estão de acordo os textos de Paulo, ( AT 20.17,28; TT 1.5,7 ) em ambos os textos Paulo utiliza a linguagem, anciãos, presbíteros e bispos, dando a entender que o oficio era o mesmo, porém com termos diferentes.

- A palavra grega, presbítero era um termo político, usado pelos atenienses, para designar pessoas como superintendentes de negócios de dependência estrangeira.

- O primeiro a utilizar o termo presbítero para designar um oficial da Igreja foi Paulo, (AT 14.23; 20.28; FL 1.1; TT 1.7 ).

C--A HISTÓRIA DO PRESBITERO, DO ANCIÃO E DO BISPO NA IGREJA CRISTÃ:

- Nos países onde a literatura sofre a influência do catolicismo romano, o termo presbítero e ancião, foram traduzidos por padre e sacerdote.

- A igreja católica também dividiu em duas partes a atividade de presbítero ou ancião, para sacerdócio e bispado. Depois agregou ao termo bispo o prefixo arce, fazendo assim o título arcebispo, ou bispo superior.

- Presbítero superintendente e presbítero local: esse ensinamento foi levado pelos missionários ao mundo desde Genebra, no período do avivamento com Calvino, Knox e Zwinglio. Sob a doutrina de Calvino as ordenanças eclesiásticas de Genebra faziam distinção entre: Pastor presbítero, (docente, clérico) e presbítero regente e diáconos, (leigos). Assim se fazia diferença entre o clero e o leigo.

- Na Igreja primitiva o corpo ministerial era constituído de duas funções: Presbíteros e diáconos, visto que os próprios Apóstolos se consideravam anciãos com os demais. (1ª PD 5.1; 2ª JO 1).

Teologia Pastoral 1.2

TEOLOGIA PASTORAL

2º) O MINISTÉRIO CONFORME O NOVO TESTAMENTO

O N.T. dá ênfase ao ministério em virtude de sua importância na expansão, edificação e aperfeiçoamento da Igreja de Cristo, Ef 4.15,16; Rm 12.4,5.
1- O CONTEÚDO DO MINISTÉRIO: neste conteúdo esta aquilo que é de competência divina e o que é de responsabilidade do ministro chamado.
A- VOCAÇÃO: o ministério não é uma profissão e os ministros não são profissionais empregados, fruto de uma decisão humana, nem são como os sacerdotes separados por herança familiar. São pessoas vocacionadas por Deus com um propósito, 2Co 4.6,7. Por tanto o ministro não deve questionar sua chamada, mas aceita-la como um privilegio. Não havendo uma chamada não haverá ministério.
B- CAPACITAÇÃO: essa capacidade não é aquela que vem como resultado da dedicação, da aplicação, que falaremos mais adiante. Aqui nos referimos ao que o senhor dá, Paulo sintetizou isto em 2Co 3.5,6 a capacidade que vem de cima. Sem isso nenhuma cultura será suficiente para atender as questões difíceis do ministério. Deus nos capacita assim como fez com os discípulos e com Moisés, Lc 9.1,2; Êx 4.1-12.
C- COMISSÃO: todos os cristãos recebem a responsabilidade de pregar o evangelho, mas o ministro recebe uma missão especifica, ele tem um trabalho a fazer. Não se pode aceitar um obreiro que anda de um lado para o outro sem definir seu ministério, Rm 1.1; 1Co 1.1.
D- AUTORIDADE: Deus delega poder aqueles que são chamados para executar a sua missão. Paulo reivindica sua autoridade para repreender os faltosos e presunçosos da igreja de Corinto, 2Co 13.10. o grande segredo da autoridade está em usar com temor e reverencia o poder do nome de Jesus, At 3,6; 4.10; 9.34; 16.18; Ef 6.12; Lc 24.47.

2- O OBJETIVO DO MINISTÉRIO

A principal tarefa do ministério neotestamentário é a comunicação da palavra de Deus. Os doze apóstolos foram chamados para pregar o evangelho, Mc 3.14; Lc 9.2; At 10.42. A grande comissão é uma ordem expressa para todos em qualquer tempo em qualquer lugar. A comunicação da palavra de Deus se realiza de três maneiras: Mt 4.23; 9 35; Lc 4. 17-19. Jesus praticou e seus discípulos o seguiram, At 5.12, 42; 6.2,4; 15.35. Pregação ensino e milagres.
A- A PREGAÇÃO: A pregação tem o dever de anunciar a palavra de Deus na pessoa de Cristo como o único salvador, que para a salvação dos homens há um preço que só Ele poderia ter pagado. A pregação tem a intenção de alcançar as emoções das pessoas levando-as aos pés de Cristo. Ainda na pregação se pode dar testemunho da grandeza do poder de Deus em efetuar curas e livramentos, contanto que o testemunho obedeça a seus objetivos: glorificar a Deus, relatar um fato e edificar a Fe dos que o ouvem.
B- O ENSINO: O ensino é diferente da pregação, ele visa alcançar a mente da pessoa fazendo-a raciocinar. Enquanto a pregação é como falar pela radio, uns ouvem outros não, o ensino é como telefonar, é um contato direto e pessoal que se espera uma resposta. Jesus ocupou a maior parte do seu ministério em ensinar e a Igreja primitiva fez o mesmo, At 1.1; 28.31.
C- OPERAÇÃO DE MILAGRES: Os milagres aliviam as dores, opressões e angustias dos necessitados, como também revela o poder de Deus, e acima de tudo confirma a palavra de Deus e o ministério dos servos de Deus, Mc 16.20.

3- TIPOS DE MINISTÉRIOS

Os dons estão revelados em três dimensões nas Escrituras, com o objetivo de atender todas as necessidades da Igreja e envolver todos os membros do corpo de Cristo.
- Dons de serviço cristão, ( RM 12.4-8) esses dons edificam o cristão como indivíduo, eles atuam a favor do crente como membro individual do corpo de Cristo.
- Dons de manifestação do Espírito Santo, ( 1ª CO 12. 7-11). Esses dons edificam a Igreja como corpo, ( 1ª CO 14.12). são dons exercidos na congregação parta a edificação de todos.
- Dons ministeriais, ( EF 4.11,12 ), são dons em forma de homens que Deus dá à Igreja para seu aperfeiçoamento
A- APÓSTOLOS: ( MT 10.2; LC 6.12,13). Apóstolo literalmente enviado.
- Há três tipos de Apóstolos:
- O Apóstolo enviado pelo Pai, Jesus, ( HB 3.1; JO 17.3).
- Os Apóstolos enviados por Jesus, os doze, ( LC 6.12,13).
- Os Apóstolos enviados pelo Espírito Santo, ( AT 13.1,2).
- Deus disse: Profetas e Apóstolos lhes enviarei, ( LC 11.49).
- O termo Apostellõ = enviar com propósito particular. Lucas menciona o termo Apóstolos depois de os discípulos regressarem de sua missão com êxito, ( LC 9.10; 17.5; 22.14; 24.10).
- Paulo faz diferença entre os doze e os demais Apóstolos, ( GL 1.19; 2.9), Tiago irmão do Senhor, que antes nem era discípulo, ( JO 7.5).
- Os demais Apóstolos, ( 1ª CO 9.1-6).
- Silas e Timóteo, ( 1ª TS 2.6).
- Andrônico e Júnia, ( RM 16.7).
- Os doze dão o estabelecimento inicial da Igreja, e aparecem como o fundamento em Apocalipse, ( 21.14).
- Mesmo quando estavam os doze com o Senhor, Ele enviou os setenta dando a entender que haveria um sistema mais abrangente em relação ao mundo da missão Apostólica, (MT 10; LC 10).

quarta-feira, 17 de abril de 2019

teologia pastoral 7 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

teologia pastoral

7 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

5º) PERIGOS NO CAMINHO DE UM MINISTRO DE DEUS:

Não são poucos os perigos no caminho de um ministro de Deus. Em virtude da elevada posição e da importância de seu trabalho, constantemente ele esta sendo assediado pelo inimigo e seus agentes. Os escândalos tem trazido muitos prejuízos a obra de Deus, tanto para os que estão dento da igreja como os que estão fora, por isso a recomendação bíblica é muito bem vinda, 1Tm 4.16ª.
1- A ACOMODAÇÃO: 1Tm 4.14: Obreiro acomodados, sem criatividade, com a mesma mensagem de sempre, sem crescimento e apáticos, necessitam ser tocados pela palavra de Deus. O Apóstolo Paulo prefigurou o obreiro como soldado e atleta, 2Tm 2. 3-5; 1Co 9. 25-27, tanto um como o outro se destacam pela constante atividade, iniciativas, espírito de conquista e perseverança na perseguição de um alvo. O remédio para este mal esta em 1Tm 4.6-16.
2- O PROFISSIONALISMO: É profissionalismo quando o individuo faz o que faz constrangido pelo fato de ser pago. Se você pensar que é pago para fazer a obra de Deus, está redondamente enganado e não conhece o valor da tua vocação. O trabalho que você faz para Deus em conseqüência do dom recebido, não tem dinheiro que pague só o Senhor sabe o valor para te recompensar. Agora, tem aquele que fazem sem nenhum sentimento, sem coração, sem alma, eles não têm prazer no que fazem, não vibram com o que fazem. E ainda tem aquele que fazem exclusivamente por dinheiro, se a oferta não for boa eles não pregam, não cantam, eles fizeram do ministério um negócio.
3- AS TENTAÇÕES: são muitas as tentações a que está exposto um ministro de Deus. Alguns pensam do ministro como um super herói, essa mensagem é falsa, é um homem que pode sofrer as mesmas coisas que outras pessoas, está mais exposto ainda pela influencia de sua autoridade, portanto é necessário vigiar sem cessar, por que o inimigo não dorme. Lembremo-nos de Davi que matou um leão, um urso, um gigante, venceu um rei endemoninhado, mas caiu diante de uma mulher. O leão morreu, o urso morreu, o gigante morreu, o rei morreu, mas, o espírito de demônio não morreu e não morre, vigia.
A- O SEXO OPOSTO: As causas deste tipo de tentação são:
- Descuidar na autodisciplina.
- Mau relacionamento com a esposa.
- Deixar-se envolver em conversas de longo tempo com confidencias a sós.
- Permitir estabelecer pensamentos impuros a respeito.
- Qual o remédio: foge, 1Co 6.18-20; 2Tm 2.22, e cuida para não deixar a capa.
B- O DINHEIRO: Causas desse tipo de tentação:
- Sentir inveja dos que fora ou dento do ministério prosperam.
- Pensar em voltar a alguma atividade “lucrativa” sem importar com as conseqüências.
- Achar que por ser pastor não precisa contribuir, torna-se usuário da igreja.
- Discriminar os ricos da igreja se for pobre, e vice versa.
- Administrar mal os recursos da igreja pensando que pode dispor deles como quer
- O remédio está no Salmo 73.
C- A FAMA: A inveja de ministérios famosos e o desejo pela fama têm feito que alguns obreiros adotem critérios nada éticos para conseguir os seus objetivos. Tem feito também que alguns ministros se apoderem do púlpito de suas igrejas onde ninguém tem mais nenhuma oportunidade de fazer coisa alguma, eles se consagram como o único ministro capaz de exercer a autoridade naquele espaço. Esse tipo de comportamento quando se expande ele cria o que se chama de clericalismo, isto é, um grupo que se separa da igreja ao qual a igreja não tem acesso. Cria-se também um sacerdotalismo, isto é, onde o ministério é visto como uma aquisição por herança. Estes males têm sido visto no Brasil em algumas denominações onde o sistema é centralizado em uma única pessoa, que não é Cristo obviamente, e não há delegação de poderes, por que o objetivo é a divulgação de um nome, o do chefe. Qual o remédio para isto? A resposta é seguir o exemplo da igreja primitiva e o ensino da palavra de Deus, que não há individualismo, mas cooperação, como membros de um corpo, 1Co 12.12-31, há admiração e respeito e nunca inveja, e só há uma pessoa que merece a honra e a glória.
6º) A ÉTICA MINISTRIAL: A ética ministerial do ponto de vista da teologia pastoral aborda algumas questões relativas a apresentação pessoal do ministro, tratamento com os companheiros de ministério e sua apresentação em reuniões sociais e públicas.
1- SUA APRESENTAÇAO PESSOAL: Nesta área há duas abordagens. A primeira tem a ver com a indumentária do ministro. O traje tem que ser adequado, no Antigo Testamento os sacerdotes tinham roupas especiais para ministrar, Lv 8. 7-13. A segunda tem a ver com a expressão do ministro, 1Tm 4.12. A tonalidade da voz, vocabulário, tipo de conversação, gestos e cumprimento dos compromissos. Não pode haver no ministro nenhuma coisa que o desabone,
2- TRATAMENTO COM OS COMPANHEIROS: A ética exige de cada um de nós um tratamento digno e honroso de uns para com os outros. Temos consciência que pertencemos a um grupo de pessoas vocacionadas por Deus para o trabalho. Esse grupo de pessoas é atacado por muitos dardos esternos, se faz necessário que haja ajuda mutua proteção, que um seja para o outro como um escudo. Quando não atuamos dessa forma, fragilizamos o grupo, quando denegrimos um membro, afetamos o todo. Quando temos consciência dessa ética lutamos pelo aprimoramento e bem estar do corpo a que pertencemos. Não aceitamos que alguém se corrompa e também não matamos quem está ferido. Somos os levitas que protegem o tabernaculo de Deus.
3- APRESENTAÇÕES PÚBLICAS: O ministro é uma pessoa pública e para tanto deve conhecer algumas coisas de etiqueta como elementos básicos:
- As formas no cumprimento.
- As formas de apresentação.
- A arte de conversar.
- Evitar viços e cacoetes.
- Cuidado com os trocadilhos.
- O bom procedimento a mesa

teologia pastoral 6 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

teologia pastoral

6 - REQUISITOS PARA O APOSTOLADO

1- FIDELIDADE: lealdade, firmeza, exatidão, (1ª CO 4.1,2; HB 3.5; NU 12.7; MT 24.45-47). Fiel, que cumpre aquilo a que se obriga.
Fidelidade é a virtude nomeada pelo Senhor para aprovar um servo, (MT. 25.23).
A- Fidelidade na administração das coisas espirituais:
- Na apresentação da palavra de Deus, (1 PD 4.11 ).
- Imparcialidade na apresentação da doutrina, (TI. 2.1).
- No esforço de produzir para o reino de Deus, ( MT. 25.26,27).
B- Fidelidade na administração financeira, ( 2 RS 22.5-7; DN 6.4,5).
C- Fidelidade nos negócios particulares, ( 1 Tm 3.7), bom testemunho dos que estão de fora; bom ministro de Cristo, ( 1 TM 4.6 ), exemplo de conduta, ( 1 TM 4.12).
2- OBEDIÊNCIA, ( 1 SM 15.22; HB 5.8; 11.8 ). Vale mais do que sacrifício. Obediência é corresponder exatamente com a vontade do Senhor naquilo que se deve fazer, quando ordenado pelo Senhor através de um ministro superior. Nós nem sempre estamos dispostos a fazer a vontade de Deus, somos como os da parábola dos dois filhos, ( MT 21.28-31) apresentamos uma obediência condicional.
3- PRUDÊNCIA, virtude que leva o homem a conhecer e a praticar o que lhe convém, tino, moderação, ( JS 1.7-9; PV 14.15; OS 14.9; EF 5.15). Qualidade de quem age com cautela, com sensatez. Davi se conduzia prudentemente diante da situação de ameaças que ele vivia com Saul. O perigo é uma situação na qual nós aprendemos a prudência, pois aquilo que coloca nossas vidas em dificuldades nos leva a ser mais cautelosos.
4- EFICIÊNCIA, ação, força, virtude de produzir um efeito, eficaz, que produz efeitos, ( RM 12.11; AT 20.18-21, 26,27). Capacidade de produzir efeitos positivos, tanto na obra de Deus, como na vida das pessoas. Senão houver eficiência em nosso trabalho, as pessoas não vão acreditar em nós. Quando somos eficientes, nós mesmos acreditamos mais em nós mesmos, e isso é de fundamental importância, de que eu acredite em mim mesmo. É a maneira mais fácil de eu saber que estou sendo aprovado.
5- DILIGÊNCIA, ( PV 10.4; 12.24,27; 22.29; LC 15.8 ). Cuidado intenso, presteza, providência. Essa palavra tem três sentidos em caráter progressivo. O cuidado intenso tem a ver coma minha vida, que é a base moral do ministério cristão, a presteza, tem a ver com a disposição para realizar o trabalho, a prontidão, e a providência, tem a ver com os recursos, com a preparação dos recursos para se fazer as coisas. Uma pessoa diligente, não será apanhada de surpresa quando for solicitada para executar alguma coisa.
6- VIGILÂNCIA, vigiar, estar atento, observar atentamente, ( MC 13.33-37: LC 12.37; 1 PD 5.8). Estar atento, cuidadoso, precavido, ficar de sentinela. Essa virtude se relaciona com a atividade de não se permitir ser surpreendido pelo maligno, pois estamos numa batalha espiritual.
7- INTEGRIDADE, íntegro, completo, perfeito, reto, ( 1 TS 2.10,11; 1 TM 3.2; TT 1.7). Honesto, inteiro em seu caráter. Estas qualidades para a vida de um ministro são indispensáveis, por que seu ministério se baseia na sua qualidade moral. A base da atividade pública de um homem é a sua moral.
8- HONESTIDADE, ( RM 13.13; 1 PD 2.12). Digno, honrado, integro, decente, puro, virtuoso, conveniente, decoroso, agradável, conforme a honra. Essas virtudes compõem o caráter de um ministro de Cristo, que são por sua vez, os valores que determinam o seu comportamento. Só poderá haver um bom testemunho se houver tais virtudes.
9- MODERAÇÃO, ( 2 TM 1.7). Virtude que leva a evitar excessos. Moderação é o equilíbrio que te mantém na medida para não ser demais. Por falta desta virtude, alguns não conseguem se manter no posto a que são destinados. Este foi o pecado de Saul, que foi além do que lhe era destinado a fazer. Também foi o pecado de Sansão que ia além do permitido, até que perdeu o poder que possuía. Alguns exageram no poder que tem, vão além, e alguns há que exageram no sentido contrário, abdicam do poder que tem, em detrimento de si mesmos e da obra de Deus.
10- GOVERNO, ( 1 TM 3.4,5, 7). Capacidade de condução, tanto de si próprio, de sua casa, como também da Igreja de Deus. Governo é um Dom espiritual, ( 1ª CO 12.28) esse é o Dom que os lideres tem que Ter, ( RM 12.8) para presidir a obra de Deus. O termo grego traduzido para governo é Kubernesis, literalmente significa administração, direção, por um piloto, administração pastoral. O sentido dessa palavra é pilotar. Refere-se aquele que dirige um navio por meio do molinete. A figura de um piloto que pilota uma nave, e sua responsabilidade com tudo o que transporta, representa com inteireza as responsabilidades de um líder na obra de Deus.
11- CAPACIDADE, ( 1 TM 3.2; 4.15,16). Apto para ensinar. Aptidão, capacidade nata ou adquirida, capacidade, habilidade, idoneidade. A aptidão não está vinculada à questão moral somente, existem pessoas moralmente corretas, que não são capazes de desempenhar nenhuma atividade quanto à instrução de alguém, é necessário também que haja instrução, aperfeiçoamento, habilitação, conhecimento e sabedoria. Obviamente que a questão moral é indispensável, pois isso dará crédito ao ensino e a pregação, mas a capacidade de interpretação e a capacidade de transmissão desse conhecimento definem a palavra capacidade. Todas as empresas do mundo moderno investem na capacitação de seus funcionários, para a aquisição do melhor produto, a Igreja, não pode ficar para trás.

4º) DEFINIDO AS PRIORIDADES:

Uma das armas mais eficazes que satanás tem usado contra a igreja de Cristo é desviar os ministros de suas reais prioridades, envolvendo-os em coisas secundarias, ou invertendo a ordem das prioridades. Há pelo menos duas áreas de prioridades que precisam ser bem definidas, as pessoais e as ministeriais.
1-PRIORIDADES
Esta área tem pelo menos três coisas a serem consideradas, a vida com Deus, com a esposa e com a família.
A- O MINISTRO E SUA VIDA COM DEUS: A primeira tentativa de desviar os Apóstolos de sua real prioridade aconteceu na igreja primitiva, At 6.1-7, a necessidade era justa, mas outras pessoas podiam fazer aquele trabalho. Ao responder que eles ficariam na consagração e no ministério da palavra, eles focalizaram as duas áreas primordiais, a pessoal e a ministerial. Fazendo isto eles seguiram o exemplo da Jesus que tirava tempo para o pai e depois para o ministério, Mc 1.35; 6. 46,47; Lc 5.15,16; 6.12; 9. 28,29; Mt 14.23.
B- O MINISTRO E SUA VIDA COM A ESPOSA: A esposa é a pessoa que compartilha todas as coisas com o esposo o ministro de Deus, ela conhece suas alegrias, tristezas, intenções, projetos, e suas necessidades. Paulo escreve em efésios que o marido deve amar sua esposa, 5.29-31. Na verdade os maiores desastres acontecem pelo fato de alguns há que tenham um amor platônico, nada pratico, não tiram tempo para a esposa, e quando se dão conta as coisas já passaram dos limites.
C- O MINISTRO E SUA VIDA FAMILIAR: A terceira prioridade do ministro é sua vida familiar, que envolve esposa e filhos. O Apóstolo Paulo diz que o bispo deve governar bem sua casa, criando os filhos sob disciplina, 1Tm 3.4. É indispensável que o pastor não se esqueça de seus deveres para com sua família: Para com a sua esposa: respeitá-la 1Pd 3.7; amá-la, Ef 5.25; Cl 3.19; ser-lhe fiel He 13.4; Ml 2.14,15. Para com os filhos: Amá-los Tt 2.4; levá-los a Cristo Mt 18.1-14; ensiná-los Dt 4.9; Pv 22.6; não provocá-los, Ef 6.4; Cl 3.21; prover para eles 2Co 12.14; 1Tm 5.8; corrigi-los Pv 13.24; 19.18; Hb 12.7.
2- PRIORIDADES DO MINISTÉRIO:
Dentre as prioridades do ministério, a primordial para o ministro é aquela que a palavra de Deus determina a ministração da palavra para aperfeiçoar os santos, Ef 4. 11-16. A situação é tão grave em algumas igrejas, que o pastor é tido como conselheiro, administrador, assistente social, capataz etc. ele não é conhecido como o homem da palavra, o que é lamentável, pois não há para o ministro uma designação mais honrosa do que esta, a de ser o ministro da palavra de Deus. Quero que você entenda, não estou dizendo que o ministro não pode fazer outras coisas, inclusive, as que citei, mas estou me referindo a prioridades. Com o ministério da palavra o ministro faz com que outras pessoas desempenhem seus ministérios auxiliares, há inúmeros dons, 1Co 12.1-11; Rm 12. 4-8, que as pessoas necessitam de capacitação para exercê-los e fazer conforme a palavra de Deus, 1Pd 4.10,11. Quando o ministro exerce a prioridade de seu ministério, a palavra, ele aperfeiçoa santos que por sua vez exercem dons que edificam a igreja. Ela cresce saudável e solida.
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